A Costura Musicada que apresentamos hoje é Abraço de pai de Walmir Alencar, que é cantor e compositor católico e é possuidor de um timbre vocal que torna suas costuras musicadas mais belas ainda. Este costureiro destaca a música e a religião como suas duas grandes paixões. Walmir nasceu aos 29 dias de julho de 1967, na baixada paulista. Foi na cidade de São José dos Campos, onde ainda reside. Fez parte da banda católica Vida Reluz, com a qual gravou dois CDs onde além de vocalista, foi o compositor da maioria das costuras musicadas cantadas pela banda. Deixou a banda para seguir carreira solo, tendo gravações em português e espanhol.
Sobre a Costura Musicada – Abraço de pai: além de trazer a temática que escolhemos para essa semana, ela me recorda do tempo em que vivi na Comunidade Imaculada Conceição, onde pude desenvolver e aprofundar meu envolvimento com o espaço religioso. Não é esta canção que marca meu envolvimento adolescente com a religião, mas ela faz parte de uma lista extensa de costuras musicadas que me fazem recordar deste momento bom, que me impulsionou ir mais longe. A costura nos faz lembrar a parábola do filho pródigo que narra o reconhecimento do amor de Deus, o filho que reconhece a grandiosidade de amor do pai e decide voltar, mesmo após ter tido uma atitude decepcionante e, para muitos, imperdoável, mas não para Deus.
A costura não fala exatamente do filho da parábola, mas de nossa busca por Deus e tudo que estamos dispostos a fazer para encontrá-Lo e que Ele está sempre a nos esperar e o gesto com que Ele nos espera. E apesar de já termos citado, nosso foco não falar da grandiosidade do amor de Deus, e sim queremos falar do gesto com que o Pai recebe o filho, Ele o acolhe em um abraço, lugar de proteção e de carinho. Por isso o abraço é o lugar onde sempre queremos estar quando a falta nos preenche ou a tristeza tenta nos consumir. Acolher o outro em um abraço é dizer, eu estou contigo, eu sou contigo, é dizer sem palavras, eu te entendo. É um gesto de amor. Antes e depois do beijo um abraço. Melhor pararmos por aqui e deixarmos que cada um/a possa costurar as suas próprias reflexões.
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