Eu
que achei ser dominador dos meus sentimentos, fui surpreendido por aquele
sorriso
Aquele
sorriso que parecia uma obra de arte, um poema belo, um canto perfeito
Quando
vi aquele sorriso inocente e encantador, fui fisgado, fui escangalhado
Eu
tinha tudo arrumado, tudo em perfeito controle e estado, fui escangalhado
Não
me trisca, não me olha, não assim: sem rumo e sem prumo
Neste
emaranhado de tudo que não consigo definir, desejo apenas sorte
Eu
que virei um ser moribundo, imundo neste mundo, desejo apenas sorte
Quem
inventou o amor? Talvez seu desejo fosse escangalhar a vida de alguém sem sorte
Por
isso desejo sorte, desejo sorte a mim que estou sem norte e só vejo a morte
Só
vejo a morte sorrindo seu riso mais belo e encantador
Que
sorrindo me diz: “tu és a causa do meu riso”
Eu
sou a causa do seu riso mais belo, efêmero riso e efêmero gozo
E
eu digo: “vem, preenche minha vida, me tira desse caos infinito”
“Livra
o meu coração escangalhado desse belo sorriso que me deixou moribundo”
Um comentário:
Quanta ternura e vivacidade na expressão do sorriso, quanta vivacidade nas palavras. Digno de honra, não apenas o sorriso se transforma em obra de arte, mas a vida te dá a possbilidade de fazer com que ela seja uma obra eterna, promovido com um sorriso encantador.
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