Quando eu era criança, meu riso
era a minha única poesia, e ouso dizer que ele tenha sido a poesia mais bela
que eu tenha costurado um dia. Talvez, mas só talvez, pois a vida é demasiada
grande para abarcá-la em meus tão mínimos pensamentos, seja por isso que eu
insista tanto em manter o meu riso sempre em evidência.
Creio que ainda penso como
criança, por achar que essa poesia ainda possa encantar alguém. Mas, tudo bem!
Posso ser chamado de iludido ou não, utópico e sonhador, o que importa é que meu
riso permaneça, pois ele revela a minha alma contente por poder viver e costurar
a cada dia um novo retalho neste grande mar que é a vida.
Por mais que eu já não seja mais
criança, ou não seja mais aquela criança da minha infância, não acredito que
esta poesia possa estar ultrapassada, caduca. Mesmo que, hoje, eu percorra por mundos que
nos impedem de dar valor aos detalhes da vida, as coisas simples, mas que fazem
grande diferença. Assim, seja o riso
apenas riso ou ainda, apenas minha poesia infantil, continuarei a ostentá-lo. O
riso é indispensável na descoberta e construção de um mundo novo.
Pois, o riso é a mais bela e pura
poesia, mesmo que seja uma poesia infantil. É uma poesia necessária aos
descobrimentos do mundo e o torna mais belo. Embeleza este nosso mundo que a
cada dia se torna mais senil.
Um comentário:
Olá, Mauro! Que bacana seu blog. Serei visita constante, gostei demais.
Abração!
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