Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As novas tecnologias incidem nas relações sócio-ambientais

As novas tecnologias com seus avanços têm proporcionado ao ser humano um amplo campo de ação, que muitos chegam pensar, até que podem ter controle das forças da natureza, e isso poderia ser até cômico se não fosse trágico. Pois, esse avanço, além de provocar esse falso poder humano sobre as forças naturais, faz com que os sujeitos percam seus espaços, ou seja, a tecnologia amplia o espaço de sua ação apenas para alguns, amplia somente para quem consegue acompanhar seu veloz progresso. Acompanhar o avanço tecnológico não é possível para a maioria das pessoas, que dessa forma perdem seu lugar para as máquinas que cada vez mais são capazes de realizar com maior rapidez e qualidade o que outrora somente o ser humano era capaz de fazer.

Os avanços tecnológicos visam num primeiro momentos à obtenção de lucro e ignoram o que isso pode causar sobre a vida. Temos como exemplos as grandes montadoras de carros que substituíram a mão de obra humana por máquinas, para o aumento da produção e assim evitar gastos com pagamentos de pessoal, assegurando mais lucro.

Essa grande produção de automóveis, assim como outros elementos da modernidade, mas, nos ateremos aqui a este que é nosso exemplo, provoca uma série de implicações sobre as relações sócio-ambientais, a primeira delas, sem tomá-la em uma escala de valor, é a necessidade de consumo gerada nas pessoas. Por exemplo: com mais automóveis sendo produzidos com baixos investimentos devido à tecnologização de sua montagem, provoca um aumento de carros nas financiadoras que, por conseguinte, os oferecem ao consumidor, facilitando ao máximo para que estes possam consumir.

Consumidor: assim nós somos chamados hoje, somos quem consome, estamos para o produto e não mais o produto está para nós. Mas, voltando ao nosso exemplo, com o aumento da produção automobilística faz com que esse produto possa ter uma leve queda em seu valor final, assim o que era possível apenas para alguns afortunados passa a ser possível para uma grande parte de trabalhadores assalariados. Não pense que a possibilidade de adquirir o carro próprio se dá em função de uma situação econômica melhor ou como dizem por aí, por estar economicamente estável, não existe estabilidade na era capitalista, mais adiante pontuarei o que leva-nos a esse consumo.

Com o avanço tecnológico essa exagerada produção de “bens” de consumo deve ser escoada de qualquer forma, pois, algo novo está surgindo a todo o momento, e os produtos não podem ficar parados, isso é perda de capital, o que faz surgir às grandes promoções: “leve agora e só comece a pagar no seu sétimo dia de falecimento!”, são proposta indecentes e inescrupulosas, fazem com que as pessoas, os consumidores, entrem em verdadeiros pactos de endividamentos, sem que percebam isso, assim são levados perpetuar as grandes escalas de produção, como nosso exemplo das montadoras de carros.

O pior nessa relação com o capital é que foi introjetado na cabeça das pessoas que não é possível viver sem a posse desses “bens”, isso que nos leva a consumir, que surgem para facilitar a vida humana, mas que ao serem tomados pelo sistema capitalista o usam como ferramentas para provocar na sociedade uma dependência de consumo e inconseqüentemente agridem nosso meio ambiente, diria que cada vez mais nos viciamos com o consumo, é o prazer gerado pela possibilidade de consumir que nos leva a adquirir sempre aquilo sem o qual nós conseguiríamos viver.

É fato hoje, uma intensa fiscalização e controle por parte de agências ambientais na produção dos “bens” de consumo com o intuito de diminuir o impacto negativo desse consumo exagerado nas relações sócio-ambientais, como: o inchaço de carros nas cidades que têm como conseqüência o aumento de poluentes no ar. E, este é apenas um de muitos exemplos da influência das tecnologias nas relações humanas e no meio ambiente.

Como já anunciei, se percebe grande preocupação nas relações sócio-ambientais, mas ainda aquém do que se espera tanto na adesão desse cuidado com meio ambiente como no tempo de efetivação dessa proposta.

Enfim, acredito na capacidade das novas tecnologias estarem em prol de uma vida melhor e no seu avanço de forma que não agrida o meio ambiente e todos os habitantes deste planeta azul, bem como o sistema interplanetário no qual estamos inseridos. E, com isso se tenha uma valorização dos seres humanos já que percebemos a existência de uma grande dependência humana das novas tecnologias. Pois, nós somos, a priori, os únicos seres capazes de mudar esse quadro e instaurar uma vida sócio-ambiental melhor, na esperança de que “outro mundo é possível”.

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