Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Realejo


Sou um errante, passeio pelas ruas procurando uma direção. Sem ela, não há horizonte, caminhar é vão. Ouço ao longe uma linda melodia, melancólica, que me faz alegrar o coração. Das lembranças de nossa canção.
A distância protagoniza nossa história. A liberdade, nossa bandeira. Mas, é a vontade que nos move.
Eu, um ser moribundo, jogado no mundo, sigo o som e vejo um vendedor de sonhos. Triste, sem clientes, que já não encontravam sentido nas sortes dos realejos. Preferiam os infortúnios da realidade inventada aos sonhos comprados a varejo. E eu que já não tinha mais o que perder, pedi ao pássaro para a minha sorte ler. 
E um sorriso de primavera brotou das tristezas que reinava em mim. Pois minha sorte dizia que eu teria felicidade sem fim.
E o vendedor de sonhos sorriu e mais um desejo me concedeu. Meu coração quase explodiu quando a sorte a mim ofereceu, uma luz a seguir, e a sorte dizia: "dela você não deve desistir". Então, eu ganhei de volta minha vida e o vendedor de sonhos sua alegria ao ver voltar a magia sempre contida nas sortes lidas ao som dos realejos

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