O primeiro passo já foi dado
Agora mirarei o horizonte
Tentarei alcançá-lo
Olhar para trás
Não me negarei
Desistir? Jamais!
O horizonte, minha meta
A vida: o mar
Determinação, meu barco
Que usarei para navegar
Tempestade, medo e cansaço
Sede, insegurança e frio
Vozes e alucinações
E o horizonte ainda lá
Rezas de descrentes
Choro sem lágrima
E o horizonte?
Alegria sem riso
O fim é o mesmo
Ainda lá?
A morte o começo
E o horizonte, lá
Tropeço sem pedra
Vitória sem perdedores
E o horizonte ainda lá
De onde vieram tantos navegadores?
Da mística, alguém grita lá, do fundo
Já não estava mais só
Eram muitos
A gente formava o mar
O mar era a gente
O mar, gente!
O mar gente
O mar da gente
O horizonte o sonho
Sonho de vida nova
E o deserto não é mais o caminho
As águas nosso chão
Navegamos rumo ao sonho
De uma "terra" da irmandade
Sonho é movimento
O horizonte instrumento de navegação
Nada precisa ser dito
Nenhum sentimento permanecerá escondido
Na "terra" da cumplicidade
Tudo será percebido
Por nosso CORAÇÃO.
3 comentários:
Salve, salve!
Uma das coisas mais bacanas na arte em geral é quando ela indica infinitas possibilidades de leitura/visão/percepção de si e das suas possíveis interpretações.
E este teu poema é rico nessas possibilidades... ou usando uma imagem dele, deixa o instrumento de navegação - o horizonte - muito amplo, desnbravando-nos um mar de possibilidades...
E como todo gesto que busca e leva à beleza, toca fundo naquilo que nos é exigente.
Grande abraço!
Eu viajo nessas linhas, no sentimento que voce coloca em tudo que escreve, mas ao ler esse,não sei bem pq, lembrei-me daquela foto do seu pai no barco, que acho linda de morrer.... acho que me lembrou de casa, ou alguma coisa assim....lindo como sempre.
cair e levantar pois, Deus sempre nos guiara.
adorei o texto muito bom, ao ler nos faz lembra de coisas q passamos boas e mas.
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