Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mística da pipa - parte 1

A primeira vista pode parecer estranho ouvir alguém falar em “Mística da Pipa”, alguém pode dizer que não há correlação nenhuma entre essas duas palavras, mas ao relacionar estes dois elementos aparentemente tão distantes entre si, o fiz com a intenção de traçar um caminho. Um caminho que possamos nos envolver de uma forma diferente ao desenvolver uma proposta formativa, sobretudo ao ter os adolescentes e jovens como elementos centrais dessa proposta.

Vamos pôr-se a caminhar.

Muitos são os sentidos atribuídos a “Mística”, contudo, aqui, a entenderemos como aquilo que dá movimento, que dá sentido, que ilumina a prática. Ao trazer a Pipa como mística de uma proposta formativa, quero ir para além do sentido metafórico que esta relação possa trazer. Esta será o que alguns chamam de fio condutor, aquilo que possibilitará o entendimento acerca de.

Mas, por que Pipa? Como este invento/brinquedo nos ajudará a compreender e a nos envolvermos com o universo dos adolescentes e jovens que nos propusemos trabalhar?

Chegar até a Pipa como símbolo deste percurso metodológico não foi um acaso, e tão pouco foi por falta de um outro elemento que desse um sentido mais próximo ao que uma mística é compreendida. Trazer a Pipa como símbolo partiu de todo o significado que esta (a pipa) traz para o universo infanto-juvenil.

As pipas na história da humanidade datam de muitos séculos e se misturam com a historia da civilização. Dentre suas utilizações se destaca o uso como instrumento de defesa, arma, objeto artístico, de ornamentação e a forma mais comum, como brinquedo.

Esta última forma de uso e as correlações dos elementos que identificamos nesta velha e conhecida brincadeira infantil foi uma das principais inspirações para definir a Pipa como Mística deste caminho que vamos trilhar.

A pipa nos quatro cantos do mundo e não diferentemente no Brasil, é conhecida por vários nomes e, cada um deles traz consigo uma história específica. Entre os nomes como a Pipa é conhecida, vamos encontrar: papagaio, arraia, rabiola, morcego, lebreque, coruja, tapioca, bebeu, quadrado, pandorga, curica, cangula, casqueta, chambeta, raia, etc.

Assim, conhecida com todos esses e outros nomes, dependendo da região ou país, a Pipa trouxe os elementos que possibilitariam trabalhar com a tematização do universo dos adolescentes e jovens de uma forma mais envolvente.

Soltar pipa traz todo um envolvimento. Cada elemento que constitui a arte de soltar pipa nos possibilita relacionar nosso envolvimento com a realidade – natural e sócio-cultural - que nos rodeia e com os valores e motivações que nos inspiram. Através da Mística da Pipa tracei um percurso para compreensão acerca dos adolescentes e jovens. E este percurso se valerá dos elementos que constituem uma pipa.

A pipa é composta de uma estrutura armada (Armação) que suporta um plano de papel ou plástico que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. Dependendo do modelo pode contar com uma rabiola (adereço preso na parte inferior para proporcionar estabilidade), geralmente feita de fitas plásticas finas ou de papel, ou mesmo de pano, amarradas a uma linha. Os materiais que a constitui são: varetas de bambu, papel de seda colorido ou plástico, carretel de linha, uma lata de refrigerante vazia ou outro objeto em que se possa enrolar a linha, cola branca ou goma e tesoura.

Um comentário:

Ana Taminato disse...

Leva pelos ares um lindo colorido, e se for dakeles modelos mais sofisticados, ainda tem cara de obra da arquitetura.

Adoreiii...

Vou esperar a parte 2

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