Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Aconchego

De tudo, o que me resta é a solidão,
Viajei o infinito e encontrei decepção,
De tudo que acreditei o certo foi ilusão,

Como voltar a acreditar no inacreditável,
Se da certeza a verdade é o contrário?

Procurei em todos os findos do inalcançável uma resposta,
E na busca por resposta me deparei com a confluência de indecisões infinitas,

De tudo, o abandono seria o certo,
Não olhar para trás e ver o que não há mais,

E, ao olhar para o âmago do meu ser lá encontro,
A única certeza inquestionável,

De tudo tentei dizer,
A todos tentei definir,
E, quando mais próximos estávamos, menos era possível ver e saber,

Na decepção julguei e magoei,
Na mágoa agredi e me feri,
E o maior sofrimento não estava lá, mas aqui, dentro de mim,

No reconhecimento da limitação o perdão,
Nas palavras a esperança,
De um sim ou de um não,

Sim! Perdôo-te, Não! Não estou magoado,

Como gesto de reconhecimento recitamos lindas palavras,
Pelo sim e pelo não,
As palavras não,

O que se espera não poderá ser dito,
O que se espera só poderá ser sentido,

E, o que era solidão,
Encontrará abrigo no aconchego de um sincero coração.

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