Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Costura Encadernada - Ao som do realejo (Péricles Prade)


Ao som do Realejo de Péricles Prade, é a costura encadernada de hoje. Nosso costureiro de hoje é catarinense, nascido aos 7 dias de maio de 1942, na cidade Rio dos Cedros. É advogado, jornalista e escritor brasileiro. Foi vice-prefeito de Florianópolis e é considerado um dos principais autores de literatura fantástica no Brasil, ao lado de José J. Veiga e Murilo Rubião. Sua obra diversificada inclui prosa de ficção, ensaios e poesia. Em 31 de março de 1973 foi empossado na cadeira 28 da Academia Catarinense de Letras, da qual mais tarde seria presidente. Também presidiu a União Brasileira de Escritores, de 1980 a 1982. Péricles é da escola literária contemporânea, cujas características são excessivamente expressas na costura encadernada que apresentamos hoje.

Essa semana eu estou quebrando algumas práticas que estabeleci para este espaço. Ontem postei uma costura musicada que inicialmente estava fora das motivações que sempre orientaram tais postagens, mas que ao final tais motivações estavam expostas no que foi costurado. Já a costura encadernada de hoje, creio que não conseguirá alcançar isso, uma vez que venho comentando costuras encadernadas que já tive acesso, o que não é o caso da apresentada hoje. Contudo, a motivação de apresentá-la aqui, tem a mesma motivação inicial da costura musicada de ontem, o diálogo com o Raro Romildo Ramalho. Pois, resolvi ter o realejo como a temática que perpassaria as publicações desta semana, o que me fez buscar uma costura encadernada que abordassem algo sobre o Realejo. 

Entre minhas buscas não encontrei algo tão específico, mas encontrei esta costura encadernada que tem como título nosso órgão de rolo, o realejo, instrumento de trabalho dos vendedores de sonhos. Mesmo que não trate sobre o instrumento em si, resolvi comentá-la, pois o tem como intitulador e, talvez, seu conteúdo nos remeta ao seu som de alguma forma.

Sobre a Costura Encadernada: Ao som do realejo. Como não tive acesso a obra, não tenho comentários próprios para expor aqui, mas devo destacar que aos que tive acesso, despertaram em mim o desejo conhecer melhor esta costura encadernada, daí um dos motivos de postá-la aqui. 

De acordo com comentários que tive acesso, a costura encadernada de hoje, é uma encadernação de costuras poéticas que, no entanto, não contém poesia; é uma espécie de costura que nem sempre agrada. Quando se termina de contemplar, pensa-se “nada entendi”. 

Os comentários dizem que consiste em um grupo de contos; alguns com começo, meio e fim que, não obstante, também são breves. Às vezes, alguns contos consistem em uma única frase, além de, não raro, composição simples, porém, com sentidos ocultos. São apresentados mundos distintos, usando intertextualidade liberta e inovadora (o que caracteriza a escola do costureiro desta obra). 

O costureiro de hoje, em sua obra, tenta cativar o leitor com uso inovador de linguagem, simbolizada pelo instrumento de trabalho do vendedor de sonhos, o realejo. No entanto, as histórias se mostram confusas, como se fossem, propositalmente ou não, um realejo quebrado, semelhante ao que lembra a costura musicada “Caixa de música quebrada”, de Heitor Villa-Lobos. 

Assim, por apresentar pouco sentido, fica difícil contextualizar. No entanto, o posfácio da costura, de autoria de Álvaro Cardoso Gomes, que tenta dar melhor explicação da temática, até então confusa, da maioria dos “microcontos”. O posfácio, apesar de, por parte, ajudar na contextualização, não apresenta sentido suficiente para agradar o leitor.

Por fim, foram esses comentários, que colocam a costura encadernada de hoje como algo difícil e pouco compreensível que encontramos. E, foi exatamente essa característica que despertou, em mim, maior interesse sobre ela.

E nós ficamos por aqui, até breve. Paz e Vida Longa!

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