Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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sábado, 30 de outubro de 2010

Uma pergunta, uma resposta


Nestes últimos dias tenho intensificado meu envolvimento com a capanha eleitoral 2010, sobretudo,  neste segundo turno para eleição presidencial. Creio o que está se desenvolvendo na atual conjutura eleitoral nos trará um novo envolvimento dos cidadãos e cidadãs no cenário político. Diante do tipo de capanha desenvolvida neste ano e uso de elementos, antes, para muitos, distintos, como a religião, pois ainda há quem diga que religião e política não se misturam podemos esperar uma nova figura surgir neste cenário. Há verdade nisso, mas, em vez de reproduzir essa idéia, devemos pensar na complementariedade das coisas. Agumenta-se que Fé e Política não se misturam por serem coisas distintas, mas, na prática cotidiana elas se complementam. É São Tiago que nos alerta sobre isso. (2, 14-25).

Devemos nos preparar para reaparecimentos de atores sociais que há muito estavam adormecidos e também, de novos atores, antes nunca imaginados se envolvendo em campanha política. O envolvimento cego de inúmeras pessoas ligadas aos mais diversos seguimentos religiosos, do fiel aos pastores em seus diversos cargos hierarquicos, evidenciou um novo sujeito polítco, ou seria outro sujeito religioso? Se for religioso seria: o fundamentalista religioso político. Se for político seria: o militante político religioso fundamentalista. É possível ver diferença nisso? Ao final foi sempre o fundamentalismo que pautou e pautará as possíveis ações destes sujeitos. Aqui não está em jogo se deve ou não relacionar fé e política, pois, eu tenho convicção da necessária articulação entre elas. O que trago é o fato do mau uso da dimensão religiosa e até a fé ou crença das pessoas em determinada religião como ferramenta eleitoreita, pois, quem entende a complementariedade entre estas dimensões humanas, não as usam equivocadamente. Então, não esperem que um ser religioso que entende o real sentido da relação entre fé e política tenha sua ação impulsinada por uma fé cega. Mas, dos fundamentalistas  religiosos sim, como pode ser visto nesta eleição de 2010.

O aparecimento em massa do milititante político religioso fundamentalista nesta campanha eleitoral, que transformou a fé e a crença em arma eleitoreira, desqualificando a seriadade da relação entre fé e política fez reaparer inúmeros sujeitos religiosos de grande referências e que possuem muita propriedade ao que se trata da relação entre fé e política, além de inúmeras novas figuras religiosas que também defendem o desenvolvimento de um processo eleitoral que seja, no minimo, respeitoso e uso correto, não da religião, mas da fé com a política, como visto em São Tiago.

Aguardemos! Os próximos anos prometem que isso seja intensificado, e com isso reacende e desperta mais pessoas a se envolverem ou relacionarem fé e política da forma como de ser feita que é entendendo a vivência da fé como a prática do bem comum, ou seja, através da política que é o exercício pleno da cidadania de um indivíduo, através da relação respeitosa entre os indivíduos tendo como propósito a harmonia entre seus direitos e deveres, e acima de qualquer coisa, agir motivado pelo desenvolvimento do bem comum.

Uma pergunta, uma resposta

Após enviar o post anterior (No dia 02 de Janeiro de 2011 - Melhor não arriscar...) para meus contatos de e-mail recebi a seguinte mensagem como resposta: Meu querido, que pena, você tão inteligente e religioso... Prefere O Dilmo??? Ah ah ah...

A pergunta foi: Prefere O Dilmo?

A minha reposta foi:
Eu fico grato por sua consideração. E sim, hoje estou com Dilma, exatamente por valorizar meu envolvimento religioso e reconhecer que não devemos fazer mau uso das questões religiosas e das crenças como vejo ser feito nesta eleição.

Creio, também, que minha mínima inteligência leva-me a perceber que esta mulher, Dilma, apresenta o que considero ser o melhor para país, sobretudo, no tange as lutas que desenvolvo. Não acredito que votar neste ou naquela seja uma questão de menor ou maior inteligência ou ser mais ou menos religioso, contudo não descarto que estes elementos influenciem sobre nossas decisões, porém cada pessoa o usa como acha ser melhor conveniente ou adequado.

Eu não vejo, por exemplo, ser adequado usar, hoje, a questão religiosa para dizer que este é melhor que aquela, que neste caso, para mim, seu uso é uma questão de conveniência de certos candidatos que acabam convencendo por esse viés muitos eleitores, vejo que as eleições e a decisão de nosso voto deva passar por análise sociopolítica que cada pessoas possui ou é capaz de fazer e não religiosa como se tornou as eleições presidenciais neste ano. Eu fiz minha anáilise sociopolítica que me ajudou a decidir em quem votar neste segundo turno que é: Votar em uma Mulher para ser presidente do Brasil.

Minha decisão, assim como de muitos, não está insenta dos meus preceitos religiosos ou desprovida de inteligência, tomo esta decisão consciente do quero para mim e acredito ser o melhor para o meu país que tanto amo.

Minha decisão não condiz com a decisão de voto de muitas pessoas queridas e que tanto prezo, que possuem inteligência igual, inferior ou superior a minha e apesar de divergente da minha decisão, não as menosprezo ou desvalorizo sua decisão, pois acredito, que assim como fiz, estas pessoas decidiram seu voto a partir de uma análise crítica do cenário sociopolítico que vivemos e lamentaria apenas em um caso, se essas decisões fossem tomadas motivadas pelas ondas de boatos e ataques inconseqüentes que a campanha eleitoral de 2010 agregou em seu desenvolvimento, sem levar em consideração fatores importantes para o bom desenvolvimento e gestão do país.

Por fim, muitos amigos e amigas não votam comigo, cada um de nós temos nossas motivações e princípios que nos levam a decidir por este ou aquele candidato. Eu tenho muitas e muitos que me fazem optar por Dilma na Presidência.

Beijos, saudades

Mais uma vez obrigado pelo tão inteligente, rsrsrs

Ah! Dessa vez não dá para trocar os votos, neste caso, eu não conseguiria cumprir o acordo, rsrsrs

Paz e Vida Longa!

Mauro Juventude - um pescador que ousa costurar palavras

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Conto com seu voto para juntos e juntas elegermos a Primeira Mulher Presidente do Brasil. Dia 31 de Outubro eu Voto Dilma 13 para Presidente.

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