Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Não é possível fugir do que nascemos para realizar...

Cúmplices,
As ações desenvolvidas por diversas pessoas e grupos que buscam a construção de um mundo melhor sempre me foram motivo de inspiração e esperança. Esperança que na resistência teimosa de acreditar na utopia somos capazes de não deixar de fazer, mesmo diante de tanta desesperança no mundo e dos ataques e perseguições aos que não desistem de sua missão.
Falando em missão, outro dia alguém me disse que tenho pouco tempo e que não podia fugir da minha missão. Foi um conversa muito louca, fiquei assustado e intrigado com aquilo, não sei o motivo, mas aquelas palavras mexeram profundamente comigo. Ao ouvir tudo aquilo eu não pude conter o choro. De alguma forma aquelas palavras tocavam algo que há muito estava escondido ou guardado, talvez algo que estivesse fugindo.
Ela dizia: “Você tem pouco tempo, Mauro! Não fuja de sua missão, Mauro! Você não tem muito tempo, Mauro! Não negue seu dom, Mauro. Você sabe do que estou falando, Mauro!” A repetição do meu nome me intrigou e me deixava claro que tudo aquilo devia ser dito exatamente a mim e não a outro. Mauro era eu. Eu que estava ali. Aquilo tudo não podia ser dito a outra pessoa, eu devia ouvir aquilo. Aquilo tudo me soou como um alerta para algo que eu estava perdendo. Algo que eu devia resgatar. Na verdade ainda estou confuso com tudo aquilo que ouvi, mas de alguma forma tudo aquilo que ouvi mexia com algo que eu havia deixado de lado ou me negava a aceitar. Ainda hoje me pego ouvindo aquelas frases: “Você tem pouco tempo, Mauro! Não fuja de sua missão, Mauro! Você não tem muito tempo, Mauro! Não negue seu dom, Mauro. Você sabe do que estou falando, Mauro!”
Não sei exatamente qual é minha missão no mundo e muito menos quão pouco é o tempo que tenho. Mas, sei que não devo deixar de tentar mudar essa realidade de desesperança. Que devo continuar fazendo o bem, mesmo que os espaços que eu sempre acreditei não me comporte mais. Afinal, a construção de um mundo melhor é tão grande que não existirá agrupamento institucional nenhum com suas defesas particulares que conseguirá comportar mentes, corações que não conseguem ter limites na construção da tão sonhada civilização do amor.
Creio que minhas costuras sejam fruto dessa missão, façam parte desse dom. Ainda busco o sentido de tudo aquilo que ouvi. E, enquanto não o encontro, eu vou vivendo minha vida, tentando fazer o bem, falando de amor, vivendo o amor. Levando o riso e sendo riso. Acreditando no ser humano e sendo humano. Espero na travessia desse belo mar que é a vida, poder encontrar o sentido do que ouvi antes que meu tempo acabe. E, espero que, mesmo sem saber, já esteja realizando minha missão. E por mais que tentemos, não é possível fugir daquilo que nascemos para realizar, não somos nós que escolhemos nossa missão ou nossos dons, são eles que nos escolhem.
Paz e Vida Longa!
Um pescador que ousa costurar palavras.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Mauro...
Complexa questao de saber para que estamos neste mundo, mas erramos tentando acertar e assim devemos sempre seguir e nunca fugir,pois nosso guia é o coraçao.Quantoao tempo nao se preocupe acho que viveremos mais uns cem anos peo menos(rsrsrs)

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