Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Costura Musicada - Realejo (Chico Buarque)


A costura musicada de hoje, foi escolhida pelo tema que trata e não pelas lembranças ou marcas que ela proporcionou em minha vida, como as anteriores, ou talvez sim. A costura musicada de hoje é Realejo, de Chico Buarque*, que nasceu aos 19 dias de junho de 1944 na cidade o Rio de Janeiro. É músico, dramaturgo e escritor brasileiro e é considerado um dos maiores nomes da MPB. Fazemos um destaque para a sua costura musicada Construção, considerada uma das melhores músicas brasileiras já compostas. Vale dizer da grande admiração por essa figura, socialista. Por sua multi-habilidades que nos presenteou com belas canções, sua poética e dramaturgia. Além de sua postura crítica e sua capacidade de usar das artes para dizer o que pensava e da qual usou para propagar sua crítica à Ditadura Brasileira. Em fim, são numerosos os atributos a este grande nome da cultura brasileira, e que infelizmente extrapolam a proposta deste post, mas que fique a dica de uma busca mais detalhada da história deste que homem que muito bem cantou a alma feminina.

Sobre a Costura MusicadaRealejo: ontem, após retornar de São Paulo, da gravação do DVD do O teatro mágico, que também tem uma costura musicada homônima a do Chico, em conversa com o Raro Romildo Ramalho, ele me fez recordar, ao falar de um de seus desejos, deste instrumento, o Realejo, cantado por Chico Buarque e Fernando Anitelli em suas canções de nomes homônimos. Então fiquei a pensar sobre o assunto, busquei informações e pouco encontrei, sobretudo ao se refere onde adquirir tal instrumento (desejo exposto por meu Amigo Raro) foi quando me veio a inspiração e me pus a costurar, tal ato resultou uma costura homônima ao instrumento e às canções de Chico e Anitelli. Mas, como hoje é dia de costura musicada, resolvi postar a canção de Chico, que fala desse nosso abandono das coisas simples simbolizada através do ofício do vendedor de sonhos e seu realejo posto a venda por não ter mais quem o consultasse. E no próximo dia de Costura Musicada postarei a canção do Fernando Anitelli. E ainda essa semana, postarei a costura inspirada pelo ofício do vendedor de sonhos e seu realejo que inspirou minha costura e a ela o nome emprestou. Hoje, fico por aqui, até a próxima.
*Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque ou Chico Buarque de Hollanda, (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944) é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da MPB. Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceira com outros músicos e compactos. É compositor de Construção, considerada uma das melhores músicas brasileiras já feitas.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira como escritor em 1962, quando escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Socialista declarado autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão da regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa. Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário da crença popular, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.

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