Antes de justificar minha resposta positiva, destaco que evitarei discorrer aqui com os aprofundamentos filosóficos que este tema merece e exige, pois, para tanto, necessitaríamos de algumas páginas para costurar as mínimas noções da ética, assim como da estética, conceituação importantes a ser considerada. Evitarei o aprofundamento filosófico, se é que isso seja possível, por considerar que muitos elementos acerca desta reflexão já estejam à disposição em diversos espaços virtuais como o é este blog. Outro elemento que me leva evitar tal façanha é a perfeitamente possível perca de direção, de caminho que um aprofundamento filosófico pode causar.
Basta-nos saber, por que, um sim, seria minha resposta. Responderia sim porque a ética não é estética, uma vez que creio na afirmação em que a ética esteja em constante movimento, pois, com esse movimento ela acompanha as novas descobertas e os novos tempos de acordo com as mudanças ocorridas. Sendo assim, é possível agir de um modo ético, mas, para isso, vejo como necessário que os sujeitos internalizem a teleologia da ética: agir visando o bem comum, e a partir de uma ética em vigor, utilizá-la para conciliar com as novas descobertas para, assim, iniciar uma nova ética, que por sua vez será base para outra.
Uma indagação me surge nesse momento: inserido nessa realidade de um veloz avanço da ciência e das tecnologias, qual é o grande desafio para se viver eticamente hoje? Não sendo simplista e muito menos ignorando a complexidade de tal indagação, vejo que o grande desafio está na administração e uso responsável, das novas tecnologias, técnicas e descobertas feitas pela ciência a favor do ser humano, e não para que sejam causa de sua destruição e extinção.
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